Por opção do Governo Federal, os computadores de baixo custo, criados pelo programa “PC para Todos” vêm de fábrica com o sistema operacional Linux e a suite de produtividade OpenOffice pré-instalados, o que acaba gerando diversos transtornos aos usuários, principalmente àquele usuário leigo, publico ao qual o programa, prioritariamente, se destina.
Acredito que a melhor solução de software, neste caso, seria o Windows XP Home Edition, mesmo tendo como conseqüência um preço final ligeiramente superior ao praticado atualmente.
E vocês, o que acham?
Atualização (21/01/2007 às 14:49h): Devido à relevância dos dados apresentados, respondo aqui ao último comentário do leitor ASF: Eu também acho que o Governo estava imbuído das melhores intenções quando escolheu o modelo de software livre para o seu programa de inclusão digital.
Entretanto, como mostra uma recente pesquisa do Jornal “A Folha de São Paulo , “73% dos usuários dos micros populares trocaram o sistema baseado em Linux, que é gratuito e já vem instalado nas máquinas, pelo Windows, que é pago. A sombra da pirataria vem de outro dado: apenas 26% dessas pessoas pagaram pela troca”.
Se, no que tange ao hardware, o programa “PC para Todos” está efetivimente diminuindo a participação do “mercado cinza”, no que tange ao software, não seria mais sensato oferecer ao consumidor final, na hora da compra, uma segunda opção de Sistema Operacional? Afinal, gostemos ou não, o Windows está presente na maioria dos notebooks e desktops. E é exatamente este sistema operacional que as pessoas esperam encontrar quando ligam, pela primeira vez, seu computador novinho em folha…
Infelizmente, meu caro, não se vence a força do mercado por decreto…