Rude Q&A: você já pensou nisso?

junho 21, 2007

Lendo o blog de Scott Berkun, encontrei um post bem interessante, aonde ele explica a técnica do “Rude Q&A”, perguntas e respostas desagradáveis, em tradução livre. Veja alguns exemplos:

Here are some from my own rude q&A about my new book:

* You were at Microsoft for years – Microsoft! – what makes you think you know anything about Innovation?. Since college I’ve been a student of innovation and invention history, and my experiences working on early versions of Internet Explorer (1-5), during the birth of the web as a mainstream phenomenon (1994-1998), gave me perspective on how new ideas, products and innovations actually happen. I worked with many of the first search engine and web companies and played a role in defining what web browsers would become.
* There are dozens of books on innovation. Why should anyone care about yours?. The Myths of Innovation focuses on great stories – it uses stories to explore what we believe, separate truth from myth, and offer advice based on what innovators actually do. This approach is unusual as it’s very approachable, free of jargon and hype, and makes for an easy read that focuses on the questions that history supports as most essential.
* Your first book was about managing teams and projects – but your new book talks about the uncertainties of managing innovation. Aren’t you contradicting yourself?. The philosophy of both books dovetail. The same challenges occur on all projects, but if innovation is the goal the risks are higher and the uncertainly is greater. While the Art of Project Management does have chapters on managing change and designing new things, it’s a handbook so those are parts of the book, not the focus. The second book however is exclusively about ideas and how to bring them to the world.

Scott Berkun in How to write a rude Q&A

Em síntese, esta técnica consiste em elaborar as perguntas que você, em uma reunião ou encontro, não gostaria de ouvir e tentar respondê-las da maneira mais consistente e completa possível. É sempre importante estar preparado para responder questões mais sensíveis e assim evitar um constrangedor beco sem saída.

Este exercício também é útil para analisar a qualidade do seu projeto/trabalho/sistema: se você não consegue encontrar respostas convincentes às perguntas mais difíceis, algo anda profundamente errado.

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Bill Gates na América Latina

março 20, 2007

O Chile é o país da América Latina mais desenvolvido em acesso a tecnologia digital e Internet, em uma região que registra um dos maiores atrasos do mundo nesta área. A maioria dos países está em uma situação bastante parecida, por isso temos vários países como a Bolívia, que estão muito atrás, e um ou dois como Chile, que têm feito alguma coisa

Bill Gates, em recente viagem à América Latina, quando anunciou um investimento de US$ 9 milhões na Colômbia, nos próximos três anos

Como esse atraso poderia, para as empresas latino-americanas, transformar-se em oportunidades de negócios?

Para saber mais:

Bill Gates prevê mudanças sociais profundas na ‘década digital’

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‘O futuro determina o futuro’

março 7, 2007

Um mundo de software, entre os muitos mundos que estão começando a surgir, é absolutamente previsível. Todos iremos morar lá. No passado (se é que ele serve de algum exemplo para entender o futuro…), bem no começo do passado, havia muito pouco software. Depois, numa espécie de neolítico do software, cada fabricante de hardware começou a fazer seu próprio software e a cercar suas máquinas com o valor agregado que trazia clientes. No meio da década de oitenta, uma certa companhia criou uma surpresa inevitável, um software para computadores pessoais que se tornaria quase monopólio e que, com isso, criaria o mercado mundial de aplicativos. Hoje, talvez já seja possível ver que software, a infra-estrutura do futuro, não virá em muitos sabores, pois sua complexidade e custos são tamanhos que a convergência das formas, padrões, sistemas e serviços é inevitável. Até para ser usada como resseguro contra “emergências indesejáveis”, criadas por gente de fora (do mercado).

Silvio Meira in O futuro determina o futuro

O sr. Meira tem toda a razão. Não sabemos, ainda, a cara que o futuro terá, mas certamente — no que tange à Tecnologia da Informação, não estará confinado em nossas máquinas computacionais. O futuro, meus caros, será online e em tempo real.

Softwares como Serviço — e até mesmo um Sistema Operacional como Serviço (SOOS) serão corriqueiros em alguns anos, e, pelo visto, a Google foi a única empresa, por enquanto, a perceber que o tradicional modelo de venda de softwares em caixinhas está com os dias contados e quem insistir neste modelo de negócios que está entrando em colapso, por maior que seja, tende à extinção.

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A gênese de uma idéia

março 4, 2007

A idéia-base surgiu nas terras do Tio Sam, em São Francisco e foi noticiada, cá na terra brasilis, pelo Graffiti, excelente blog  — cuja leitura, para quem vive e/ou gosta da área de TI, é mais do que recomendadada, é fundamental! — de Paulo Vasconcellos.

Encampada por Sérgio Lima em seu também  excelente blog, a idéia, já mais madura, foi remixada e adaptada ao setor educacional, com vistas a facilitar a vida de alunos e professores.

Com o sem a presença de musas inspiradoras, absolutamente indispensáveis, obviamente, é uma grande idéia e certamente daria muito certo por aqui. Se alguém possuir a verba necessária para a sua implantação e quiser investir, pode contar comigo! 😀

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Um pouco de nanotecnologia

fevereiro 28, 2007

Para os aficcionados por tecnologia, postei no meu outro blog — o Engenharia da Computação — um artigo sobre nanosensores e suas possíveis aplicações práticas em um futuro que já não considero tão distante. Ainda nesta semana, escreverei sobre os nanotubos.

Enjoy!

Para saber mais:

http://www.technologyreview.com/NanoTech

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A IPTV cada vez mais próxima

fevereiro 8, 2007

Há tempos atrás, no blog MacMagazine, falei a respeito da IPTV, defendendo a tese de que — mais dia, menos dia — você ainda teria uma. Pelo visto, este dia está mais próximo do que imaginamos.

Operadoras de telefonia fixa; fabricantes de setup boxes, como a Philips; e integradores de sistemas (Siemens, por exemplo, esperam oferecer comercialmente a IPTV, para o Brasil, ainda em 2007. Caso se concretize, várias oportunidades para novos modelos de negócios surgiriam rapidamente. Com a IPTV seria possível, por exemplo, atender a uma chamada telefônica na televisão e ver, em uma janela PIP, a imagem da pessoa com quem se está falando. Seria possível, também, comprar imediatamente um produto que esteja sendo anunciado.

O que falta para tudo isso virar realidade? Apenas a autorização da Anatel, a qual anda meio lerda para autorizar novas tecnologias, ultimamente. Para saber mais, leia a reportagem de Elis Monteiro aqui.


Biometria no combate às fraudes bancárias

janeiro 28, 2007

Com o barateamento das soluções de biometria (análise de impressões digitais; a palma da mão; a íris; etc.), bem como a expectativa natural de modernização de seus equipamentos, os bancos já começam a ver com bons olhos — sem trocadilhos — a utilização destes aparatos em seus caixas eletrônicos.

O principal objetivo da utilização desta tecnologia é uma diminuição na ocorrência de fraudes e, conseqüentemente, das perdas que sofrem com tais práticas.

Para saber mais:

Caixa eletrônico começa a exigir leitura da mão para evitar fraudes


Governo define configuração do notebook popular

janeiro 18, 2007

O projeto do governo, conhecido como “notebook para todos”, acabou de definir a configuração mínima dos equipamentos portáteis que ganharão isenção de tributos e impostos (isenção de 9,25% nos impostos PIS e Cofins).

Financiado pelo BNDES, o computador contará com processador com 1,4 GHz, memória de 256 MB, disco rígido de 40 GB, interface Ethernet, acesso a redes Wi-Fi, modem e display LCD de, no mínimo, 14 polegadas e, como já acontece com micros dentro do programa Computador para Todos, terá o sistema operacional Linux. O seu preço deverá variar, para o consumidor final, entre R$ 1.700,00 e R$ 1.800,00.


Don Ferguson na Microsoft

janeiro 17, 2007

Em seu post de ontem, Mary Jo Foley citou a recente contratação de Don Ferguson pela Microsoft e os impactos que tal contratação pode trazer para a empresa de Redmond. Como se sabe, Ferguson é considerado o “Pai do WebSphere”. Liderou o desenvolvimento de uma família completa de produtos e ajudou a definir a estratégia SOA (service-oriented architecture) da IBM, área reconhecidamente  deficiente na Microsoft.

Será que teremos, em médio prazo, uma família de produtos Microsoft baseados no padrão JavaEE? É esperar para ver…