‘O futuro determina o futuro’

Um mundo de software, entre os muitos mundos que estão começando a surgir, é absolutamente previsível. Todos iremos morar lá. No passado (se é que ele serve de algum exemplo para entender o futuro…), bem no começo do passado, havia muito pouco software. Depois, numa espécie de neolítico do software, cada fabricante de hardware começou a fazer seu próprio software e a cercar suas máquinas com o valor agregado que trazia clientes. No meio da década de oitenta, uma certa companhia criou uma surpresa inevitável, um software para computadores pessoais que se tornaria quase monopólio e que, com isso, criaria o mercado mundial de aplicativos. Hoje, talvez já seja possível ver que software, a infra-estrutura do futuro, não virá em muitos sabores, pois sua complexidade e custos são tamanhos que a convergência das formas, padrões, sistemas e serviços é inevitável. Até para ser usada como resseguro contra “emergências indesejáveis”, criadas por gente de fora (do mercado).

Silvio Meira in O futuro determina o futuro

O sr. Meira tem toda a razão. Não sabemos, ainda, a cara que o futuro terá, mas certamente — no que tange à Tecnologia da Informação, não estará confinado em nossas máquinas computacionais. O futuro, meus caros, será online e em tempo real.

Softwares como Serviço — e até mesmo um Sistema Operacional como Serviço (SOOS) serão corriqueiros em alguns anos, e, pelo visto, a Google foi a única empresa, por enquanto, a perceber que o tradicional modelo de venda de softwares em caixinhas está com os dias contados e quem insistir neste modelo de negócios que está entrando em colapso, por maior que seja, tende à extinção.

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