A Microsoft está morta?

Para Paul Graham, sim:

A few days ago I suddenly realized Microsoft was dead. I was talking to a young startup founder about how Google was different from Yahoo. I said that Yahoo had been warped from the start by their fear of Microsoft. That was why they’d positioned themselves as a “media company” instead of a technology company. Then I looked at his face and realized he didn’t understand. It was as if I’d told him how much girls liked Barry Manilow in the mid 80s. Barry who?

Microsoft? He didn’t say anything, but I could tell he didn’t quite believe anyone would be frightened of them.

Paul Graham in Microsoft is dead

Segundo ele, quatro são os motivos que levaram a empresa de Redmond a capitular:

  1. Google.
  2. Ajax.
  3. Internet de alta velocidade
  4. Apple.

Continua dizendo que a maior fraqueza da Microsoft é não ter percebido que o mundo mudou: enquanto insiste em concentrar seus esforços em aplicações para desktops, coisas como os serviços da Web 2.0; o SOOS; Google Docs; etc., começam a surgir no horizonte e cooptar, cada vez mais, o interesse dos usuários.

Hugh MacLeod, por sua vez, faz uma observação crucial:

30 years ago, Microsoft asked themselves a very clever question: How do we make a profitable company, based on the assumption that all hardware will one day be free? I suppose they need to ask themselves another question now: How do we make a profitable company, if people no longer need or want the desktop?

Microsoft’s issue is not a lack of financial, technical and intellectual capital. They have all that stuff in spades. Microsoft’s issue is cultural.

Certamente a Microsoft não morreu, pois ainda possui muito lastro para queimar e permanecer com a cabeça acima da linha d’água, porém, em certos aspectos, lembra-me os dinossauros, os gigantes do passado: É enorme; imponente e poderosa, mas, no presente, não assusta mais a ninguém.

Para saber mais:

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11 Responses to A Microsoft está morta?

  1. A Microsoft est morta?

    “Para Paul Graham, sim!”

  2. Anônimo disse:

    A Microsoft está morta?

    Paul Graham acredita que sim!

  3. ASF disse:

    Ótimo post!

    Segundo Hugh MacLeod a pergunta a ser feita pela Microsoft seria: “How do we make a profitable company, if people no longer need or want the desktop?”

    Eu discordo. Certamente essa é uma pergunta de efeito que tem o seu chame, mas é apenas isso. Tão equivocada quanto a original.

    No mundo real o que está acontecendo não é uma disputa aberta pela manutenção ou não de um modelo onde ainda existe espaço para o desktop. Enxergar as coisas dessa forma é apenas partilhar a miopia da Microsoft. Esta é uma questão periférica.

    A partir da década de 1970 a Microsoft realizou um esforco para atrair toda a atenção da indústria para o software e obteve enorme sucesso com isso. Desde então ela simplesmente aplica por anos a fio exatamente a mesma fórmula de sucesso, a venda do software em caixinha. Mesmo o advento da Internet, que muitos acreditam ter exigido profundas transformações da Microsoft, não foi suficiente para fazê-la alterar substancialmente esse modelo de negócios.

    Software possui características que o diferenciam de outros produtos, especialmente materiais: o custo de produção da cópia original é elevado porém o custo de reprodução e distribuição são desprezíveis e não existem limites para a produção de cópias adicionais (produzir uma ou mil cópias tem o mesmo valor unitário).

    O modelo de caixinha não leva em consideração essas particularidades, ao contrário, ele simplesmente aplica a economia de escala e essa é a principal razão para o sucesso financeiro da Microsoft, para o monopólio de mercado e para as dificuldades enfrentadas pelas companhias que tentaram concorrer com a gigante submetendo-se a essas regras.

    Mas hoje basta considerarmos três fatores para constatar que o modelo de caixinha da Microsoft está obsoleto e que a gigante de Redmond acelera a passos largos em direção a sua extinção, é claro que ainda com muita gordura para queimar. São eles:

    – O modelo de desenvolvimento colaborativo do open source que reduz (compartilha) o custo de produção da cópia original do software. Como a Catedral pode concorrer com o Bazar?
    – A comoditização do hardware. Vide do mais de 150 mil servidores de baixo custo do Google, a necessidade de virtualização, etc;
    – A onipresença da rede. Vide software como serviço e comunicação ubíqua.

    E a Microsoft realmente não acordou para esse novo mundo e ainda insistirá no modelo de caixinha pelo tempo que ela puder: “Certas idéias ruins são simplesmente atraentes demais para morrer de uma vez por todas.”

    Abraço,

    ASF

  4. ASF disse:

    … para ser mais preciso: a Microsoft caminha a passos largos para se tornar irrelevante.

    Nem a redução nos preços, nem algumas poucas diferenciações funcionais serão suficientes para a Microsoft enfrentar a concorrência do software commodity, do enorme valor proporcionado pelas soluções de código aberto ou a sofisticação de soluções mais modernas e eficientes como aquelas oferecidas hoje pela Apple sobre plataforma padrão.

    Abraço,

    ASF
    http://antoniofonseca.wordpress.com

  5. […] Apple Home Office (chato…rs!); a série Mitos Criativos; a morte (para alguns) da Microsoft e algumas paisagens […]

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  7. gustavo disse:

    O bill gates deve rir desse pessoal, os lucros aumentam, o faturamento aumenta, e falam que ta morrendo?a ai ai ai

  8. Por outro lado, Gustavo, o valor das ações da Microsoft não param de cair…

    Abraços e obrigado pela visita.

    Nelson

  9. AnferTuto disse:

    Hola faretaste
    mekodinosad

  10. techwoo disse:

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